segunda-feira, 29 de junho de 2009

A Oposição de Novo Oriente está Órfã

Abandonada pelo deputado Domingos Filho, ainda na campanha para prefeito em 2008, a oposição de Novo Oriente tem passado vexame atrás de vexame. Desde a eleição municipal de 2004, quando Neto Vidal pregou um susto no candidato tucano, Valdeci Coelho, perdendo por poucos votos, o hoje presidente da Assembléia, passou a cevá-lo com uma gorda mesada e promessa de uma eleição fácil em 2008. O que nem Domingos Filho nem Neto Vidal poderiam imaginar na época era que o deputado Neném Coelho se candidataria a prefeito pelo município de Crateús, e, por conveniências inconfessáveis e inadmitidas, teve que apóia-lo em detrimento de Neto Vidal que disputava a prefeitura de Novo Oriente com Rodrigão, pai de Neném Coelho. Aí a coisa esfriou, Neném perdeu em Crateús, Rodrigão se elegeu em Novo Oriente e Domingos botou a viola no saco e foi cantar noutras freguesias. Antes, porém, disso tudo acontecer, Domingos Filho inflou o PMDB novo orientense com vários egressos do PSDB, que estavam à deriva, abandonados que foram pelo prefeito Valdeci. Uma vez aboletados na sigla, os neo-peemedebistas trataram, cada um, de demarcar seus espaços; e, o pior, cada um com idéias e interesses próprios e diferentes. No que pese a presidência do partido ainda está com o advogado Airton Costa, este diante de tanta adversidade, se mostra desiludido e sem alento para tentar reestruturar o partido, inclusive já admitindo publicamente a troca de sigla. Já no PT, partido do presidente Lula, o caso é tão ou mais grave que no PMDB. O hoje ministro da Previdência, Pimentel, um dos fundadores do PT, partido pelo qual é deputado federal antes de ser ministro, se rendeu ao “canto da sereia” de Neném Coelho e através dele e da construtora COSAMPA, (leia-se COELHO E SAMPAIO), que o deputado por Novo Oriente mantém em nome de terceiros, direcionou verbas para todo Estado do Ceará, em cifra que se conta em bilhões de reais, sempre pelos caminhos obscuros das licitações públicas brasileiras. Somente para Novo Oriente seriam 14 milhões. Que isto é bom ninguém tem dúvida. Novo Oriente é um município pobre, com carências históricas em todas as áreas, portanto, precisamos mais do que qualquer coisa, que estes 14 milhões sejam investidos na sua integralidade em obras para o nosso município. Mas sabemos de antemão que não é isto que acontece e nem é isto que vai acontecer. Segundo declarações de um dirigente da construtora de Neném Coelho, Pimentel não aceita dinheiro como contra partida dos projetos que libera, quer apenas votos. Contudo, sabemos que com 60% do valor liberado as empresas conseguem executar as obras contratadas, até mesmo porque o serviço não é exatamente o que pode ser chamado de primeira categoria. Sobrariam então para a construtora R$ 5.600.000,00, isto é, quase metade de nosso suado dinheirinho, escorre pelo ralo da corrupção. Pois foi exatamente para inaugurar obras do pacote acima, que Pimentel veio a Novo Oriente neste dia 26 de junho, veio juntamente com Neném Coelho num jatinho fretado por Jânio, o pseudo-dono da COSAMPA. No aeroporto de Crateús foi recepcionado pela cúpula do PSDB e em Novo Oriente participou de um almoço na casa do ex-prefeito Valdeci Coelho acompanhado pela plumagem colorida da “tucanada” local, não economizou elogios à administração do Rodrigão e, como se fosse tucano de origem pousou para fotos no poleiro oficial. Pressionado pelos integrantes do PT local, Pimentel aceitou participar com estes de uma reunião na casa de Alberto Sales. Participou, aliás, aproveitou para desfiar um rosário de mágoas contra os dirigentes petistas, certamente porque não foram suficientemente hábeis para criarem uma construtora e participarem com ele das fabulosas sobras de obras.

sábado, 27 de junho de 2009

A Crise de Identidade do Governo Cid Gomes

Eleito pelo PSB, partido que está na base de apoio ao governo do presidente Lula, o governador do Estado do Ceará vem sofrendo, desde a campanha de 2005, um assédio, digamos, incestuoso, por parte do PSDB do ex-governador e atual senador Tasso Jereissati. Jereissati que é amicíssimo do deputado Federal Ciro Gomes, irmão de Cid e de quem foi o principal mentor quando este governou o Ceará, conseguiu emplacar duas secretarias no governo Cid. Na campanha ficou patente que se Tasso não emprestou um apoio ostensivo à candidatura de Cid, se omitiu quanto ao postulante de seu partido, o Dr. Lucio Alcântara, como foi no caso de Crateús. Lá, como houvesse dois comícios simultâneos, um de Cid e outro de Lucio, Jereissati esteve na cidade, mas não subiu no palanque. Deu no que deu, Dr. Lucio perdeu a eleição e abandonou o partido, responsabilizando Tasso pela derrota. Agora a coisa está assim: Tasso apóia Cid, que apóia Lula, que vive sendo alfinetado por Tasso, que é amigo de Ciro, que é o segundo na preferência Lula para substituí-lo na presidência e o primeiro para substituir José Serra no governo de São Paulo. Neste imbróglio, Cid não sabe se vai para direita ou para a esquerda; para frente ou para trás; fica mesmo em cima do muro, onde não tem a total confiança de Lula nem sabe se terá o apoio dos tucanos para sua reeleição. Enquanto isso o Estado fica à míngua de investimentos e o povo desassistido bem que poderia situar-se também em cima do muro, sem votar em ninguém, já que tudo é farinha do mesmo saco.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Experiencias de Quase-Morte

O Poder Transformador das Experiências de Quase-Morte (E.Q.M.) :: Osvaldo Shimoda :: Eu não acredito que a mente humana morra, porque está provado que a mente humana não conhece passado, nem presente, nem futuro; contudo, se ela pode prever acontecimentos futuros, está acima do tempo, e se está acima do tempo, não pode ficar trancafiada num corpo. C. G. Jung O termo Experiências de Quase-Morte (EQM) , tradução de Near-death experiences, cunhado pelo psiquiatra americano Raymond Moody Jr., surgiu com a publicação de seu livro A Vida Depois da Vida, em 1975 (Butterfly Editora). Depois da publicação desse livro, o Dr. Moody investigou mais de mil casos de relatos de pacientes que tiveram uma Experiência de Quase-Morte, ou seja, de pacientes que tiveram uma parada cardio-respiratoria (morte clínica) e que foram ressuscitados pelos médicos no hospital. Os relatos desses pacientes que passaram pela E.Q.M., segundo o psiquiatra, são muito similares. Relatam que ouviram a notícia dada pelo médico de que estavam mortos, passaram rapidamente através de uma espécie de túnel em direção a uma luz e encontraram-se com seres de luz, sendo tomados por um sentimento indescritível de paz e serenidade. Ao entrar no túnel - no fim dele -, quase sempre há uma luz. E ao entrar nessa luz, o ambiente é paradisíaco e lá se encontram com os espíritos de parentes desencarnados. Nesse lugar, ocorre uma recapitulação rápida, porém nítida, de toda sua vida atual como se tivessem vendo o filme de sua vida. A maioria desses pacientes se recusa a querer voltar para o seu corpo físico no hospital, porque as experiências de E.Q.M.realmente são muito agradáveis. Muitos ficaram bravos com seus médicos por trazê-los de volta. A maioria dos pacientes chegou a relatar ao Dr. Moody que só voltaram porque tinham filhos para criar ou porque os cônjuges ou pais podiam sentir sua falta. Mas o que mais intrigou o Dr. Moody nos relatos desses pacientes foi que a maioria deles voltou profundamente modificada, transformada em sua visão a seu respeito, com relação às pessoas e ao mundo, perdendo o medo da morte e passando a viver com mais alegria, ética e destemor. Na revista The Lancet (renomada revista médica internacional) foi publicado um relato de um médico que participou de uma pesquisa científica holandesa sobre E.Q.M. O médico que estava de plantão noturno na unidade coronariana, atendeu um paciente de 44 anos na porta do pronto-socorro (a ambulância trouxe o paciente), em coma, cianótico (extremidades arroxeadas) e em parada cardíaca. Ele recebeu ventilação artificial, massagem cardíaca e desfibrilação. Quando o médico foi encubá-lo, a sua dentadura caiu e o médico a apanhou do chão e a colocou rapidamente sobre o carrinho de atendimento. Após uma semana - depois de conseguir ressuscitar o seu coração - o médico se encontrou novamente com o paciente, desta vez restabelecido no leito de seu quarto do hospital. O paciente ao ver o médico perguntou: Doutor, onde está a minha dentadura? Quando a ambulância me trouxe para o hospital e o senhor foi me entubar, a dentadura caiu e o senhor rapidamente a pegou e a colocou em cima do carrinho. Estupefato, o médico questionou o paciente querendo saber como ele sabia desses detalhes, estando em coma profundo, com o coração parado... O paciente lhe informou que vira a si próprio na maca - de uma perspectiva de cima -, viu a equipe médica tentando reanimar o seu coração. Descreveu corretamente, em detalhes, a pequena sala em que fora atendido. Disse que tentou desesperadamente e sem sucesso mostrar que ainda estava vivo e que a equipe médica deveria prosseguir com as manobras de ressuscitação. O paciente relatou ao médico que estava profundamente impressionado pela sua experiência e que não tinha mais medo de morrer. Quatro semanas depois, teve alta hospitalar em boas condições de saúde. Pesquisa realizada em 1982 pelo Instituto Gallup dos EUA apontou que cerca de oito milhões de norte-americanos passaram pela experiência da morte súbita interrompida, a EQM. No Brasil, ainda não existe nenhum tipo de estatística de EQM. Apesar das inúmeras pesquisas realizadas com relação às Experiências de Quase-Morte, muitos médicos e cientistas afirmam que a EQM, na verdade, é causada pela insuficiência de oxigênio no cérebro (hipóxia). Portanto, para eles, a EQM é um fenômeno fisiológico cerebral, e isso explicaria as imagens que os pacientes têm de seres de luz, túneis, experiências extra-corpóreas (saída do corpo), etc. Vê-se que é uma teoria que não tem lógica. Como um paciente que sofreu uma parada cardíaca por vários minutos, em estado de coma descreveu detalhadamente as manobras feitas pela equipe médica mencionada acima? Será que uma mera alucinação visual decorrente de uma falta de oxigenação cerebral seria capaz de provocar na maioria dos pacientes uma mudança tão profunda em seus valores de vida e crença? Quero aqui reiterar o meu apoio à pesquisa do Dr. Raymond Moody Jr. sobre a EQM como uma experiência enriquecedora e transformadora, porque vai de encontro aos relatos de meus pacientes que se submeteram à Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) e que tiveram muitas das experiências similares às dos pacientes que se aproximavam da morte entrevistados pelo Dr. Moody. Os leitores que vêm acompanhando os relatos dos meus pacientes (casos clínicos) no site Somos Todos Um podem perceber que nas sessões de regressão eles passam por alguns dos sintomas da EQM (sensação de estar fora do corpo, sensação real de paz, região escura ou enevoada, seres de luz - mentores espirituais -, parentes desencarnados, revisão da vida (mentor mostra suas vidas passadas e a atual como num filme), ascensão rápida ao céu (após revivenciar sua morte numa vida passada, muitos pacientes sentem-se flutuar e sobem rapidamente aos céus, ao mundo espiritual de luz - região bucólica, paradisíaca e de muito verde). Nos relatos dos pacientes do Dr. Moody que passaram pela EQM, todos narram encontros com uma entidade bondosa e acolhedora que irradia amor e compreensão, que os ajuda revendo sua vida atual. Na Terapia Regressiva Evolutiva (TRE) esse ser de luz se identifica como o(a) mentor(a) espiritual do paciente, que é uma entidade espiritual diretamente responsável pela evolução espiritual dele e que o conhece profundamente, pois vem acompanhando-o em várias encarnações. Seu(sua) mentor(a) espiritual o faz regredir para compreender os seus acertos e erros de suas vidas passadas e, com isso, compreender melhor sua vida atual e a origem de seus problemas. Mas, tanto nos relatos dos pacientes que passaram pela EQM, como nos dos meus pacientes, o encontro com esses seres de luz - na maioria desses pacientes -, provocou profundas mudanças em sua vida atual. Veja o caso de um paciente que, após ter revivido na TRE sua morte numa vida passada e de ter conversado com o seu mentor espiritual, transformou sua visão a seu respeito, com relação aos outros e à vida. Caso Clínico: Secura de afeto Homem de 30 anos, solteiro. Veio ao meu consultório por conta de sua dificuldade de se relacionar com as pessoas, isto é, era muito agressivo, ansioso, impaciente, impulsivo e temperamental (explosivo, “pavio curto”). Não tinha muita paciência em lidar com os seus pacientes e colegas de trabalho - é médico obstetra -, chegando a destratá-los. Evidentemente, tais comportamentos lhe traziam muitos dissabores e desafetos. Era também uma pessoa muito tímida, fechada e sisuda. Desde criança sentia uma solidão (mesmo rodeado de gente) e uma tristeza profunda sem ter um motivo, uma causa real que justificasse tais sentimentos. Ao regredir, me relatou: “Vejo uma ponte de pedra, é noite, o lugar é muito frio (paciente começa a tremer bastante). Tem um rio embaixo, eu tenho que andar e atravessar a ponte. Estou sozinho, ahiii, que frio! (paciente fala tremendo todo). Vejo uma casa grande, enorme, é um castelo. Estou entrando na casa, é muito iluminada, está quente, a casa tem uma lareira. Vou me aquecer, estou com muito frio. Estou me aproximando da lareira, vou esquentar as minhas mãos... Estranho! Vejo minhas mãos escuras, como se fossem sombras”... - Olhe para o seu corpo - peço ao paciente. Não tenho um corpo definido, só vejo minha silhueta, sou como um vulto escuro”... - Você sente os seus pés apoiados no chão? - Pergunto-lhe. “Não, eu flutuo” - Paciente me responde. - Então, você está em espírito, você está desencarnado! Só os espíritos flutuam, pairam no ar - explico ao paciente. “Meu Deus, então eu estou morto?! (paciente chora copiosamente). Agora, estou me vendo melhor, estou sujo, muito feio”. - Vá para o momento de sua morte nessa vida passada e veja como você morreu - peço ao paciente. “Sou gordo, forte, branco, alto. Meu rosto é redondo, bochechudo, nariz afilado, cabelos pretos, calço sapatos com fivelas. Devo ter uns 40 anos. Vejo muitas mulheres conversando comigo, sou médico parteiro, faço muitos abortos. Minhas mãos estão cheias de sangue, fiz muitos abortos. Eram prostitutas, me davam muito dinheiro, moedas de ouro. Não tenho família, sou uma pessoa muito solitária e triste (pausa). Agora estou vendo uma moça, deve ter 16, 17 anos. Ela é linda, meiga, dócil! É de uma família muito rica - o pai dela é o dono daquele castelo que vi no começo da regressão. A moça veio ao meu consultório para se consultar... Na verdade, veio para se insinuar... Eu confundi as coisas porque além de ser seu médico, sou bem mais velho do que ela. Eu me empolgo, coloco-a no meu colo e a beijo. Ela também corresponde. Mas na hora de fazer sexo, ela fica assustada e se recusa. Eu a forço e ela começa a chorar, fica desesperada, começa a gritar, mas acabo obrigando-a a fazer sexo comigo. Ela contou para o pai dela. Ele armou uma emboscada para mim. Recebi uma chamada falsa para atender uma gestante. Eu estava atravessando aquela ponte e me pegaram. São homens muito fortes, me amarraram com uma corda bem grossa, as minhas mãos estão amarradas para trás, presas a uma pedra grande, e me jogaram no rio”. - Vá para o momento de sua morte nessa vida passada e perceba quais foram seus últimos pensamentos e sentimentos - peço ao paciente. “Eu grito, penso que joguei fora a minha vida por nada. Ela se insinuou, eu me sentia só, carente, e ela era muito linda, graciosa... Sinto muito frio, meu espírito está saindo da água, estou flutuando. Chego na porta daquele castelo... Entro e me aqueço naquela lareira (pausa). Esse castelo é onde mora aquela garota. Eu vou até o quarto dela, passo a mão em seu cabelo. Ela está dormindo, olho para ela e lhe pergunto: “Por que você fez isso comigo”? Chega um Ser de Luz, irradia uma luz muito clara, intensa, e me tira desse quarto, me leva para um lugar paradisíaco, um jardim muito bonito (plano espiritual de luz). Agora estou numa cama, é um lugar muito claro. Vejo seres vestidos de branco (roupão branco), me colocam numa cama e estão me limpando, começam a tirar toda a sujeira do rio. Estou vomitando algo preto que saí pela minha boca, mas o lugar é muito limpo e branco. Estou deitado, vestindo também um roupão branco (pausa). Agora estou em pé, sozinho nesse quarto... aquele Ser de luz aparece. Vejo-o melhor, é uma mulher. Ela me abraça, estou muito triste. Ela põe a mão no meu coração e diz em pensamento (telepaticamente) para eu ficar calmo. Eu a abraço, chorando muito. Ela me fala (na verdade, eu leio o pensamento dela, pois ela não articula os lábios, não escuto a voz dela) que preciso reencarnar, pois tenho que aprender a amar por conta dessa vida passada. Era muito tímido, muito fechado nessa existência passada, e tinha dificuldade de expressar afetividade, amor (paciente percebe que traz as mesmas dificuldades na vida atual). Falo que não quero reencarnar, mas ela diz que preciso voltar. Esclarece que muitos dos que matei - tirei suas vidas nessa vida passada pelos abortos que pratiquei -, vou precisar ajudar. Esclarece que irei ajudá-los, reencarnando novamente como médico obstetra, mas, desta vez, não para tirar vidas, e sim para gerá-las, ajudá-los a reencarnar através dos partos. Ela me diz: “Calma, relaxa, tira essa ruga da testa, não se preocupe, você vai conseguir cumprir seu propósito de vida nessa nova encarnação (vida atual)”. Esse Ser de luz é uma senhora muito bonita, irradia muita luz, parece uma santa (chora emocionado). Fala para ir com Deus, e que irei cumprir as minhas obrigações, mas tudo a seu tempo; reitera novamente para não me preocupar (pausa). Estou sozinho agora, vejo uma luz dourada banhando o meu corpo. Vejo sair fótons (quantum de luz, partículas elementares - NDR) dos meus poros”. - Como você se sente? - Pergunto ao paciente. “Reconfortado, em paz, bastante sereno”. Após essa sessão de regressão (era a 4ª sessão), paciente me disse que estava se sentindo mais tranqüilo, calmo. Antes do tratamento era tenso, irritadiço, estressado. Estava se sentindo mais solto, sereno, mudou até sua forma de respirar (respirava com dificuldade), agora respirava tranqüilamente, sem esforço. Estava também menos ansioso, comendo mais devagar, degustando os alimentos (antes não mastigava, “engolia” a comida sem sentir o seu sabor). Estava vendo a si e às pessoas com outros olhos. Percebeu que estava tratando os colegas de trabalho e seus pacientes com mais carinho e respeito, não mais de forma rude, agressiva. Seus colegas de trabalho estavam estranhando seu comportamento respeitoso e calmo, antes agressivo e explosivo. Em relação aos seus pacientes, se surpreendeu dando abraços acalorados - antes era seco -, quase não os olhava direito. Disse-me que tinha resgatado sua capacidade de amar, não sabia que era disfuncional do ponto de vista amoroso, que não funcionava bem nessa área da ternura. Não sentia mais aquela tristeza e solidão, estava se sentindo muito bem. Osvaldo Shimoda é colaborador do Site, terapeuta, criador da Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), a Terapia do Mentor Espiritual - Abordagem psicológica e espiritual breve canalizada por ele através dos Espíritos Superiores do Astral. Ministra palestras e cursos de formação de terapeutas nessa abordagem. Ele atende em seu consultório em São Paulo. Fone: (11) 5078-9051, ou acesse seu Site. Email: osvaldo.shimoda@uol.com.br

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Taxa de Iluminação Pública

Como você reagiria se contratasse uma pessoa para capinar seu jardim e no final do dia esta pessoa lhe apresentasse uma conta incluindo também a limpeza do pomar? Claro que você não gostaria, pois não encomendara tal serviço. E o que dizer se ao verificar o pomar o mato continuar lá, o serviço não tiver sido executado? Bem, aí é estelionato, caso de polícia mesmo... Pois é mais ou menos isto que está acontecendo comigo em relação à contratada COELCE. Simplesmente ela está me cobrando uma tal “taxa de iluminação pública” que eu não pedi nem ela forneceu. Para quem não sabe eu moro num sítio onde a iluminação pública existente é a do sol, durante o dia e a da lua, quando ela resolve dar o ar de sua graça durante a noite e não me consta que Deus haja encarregado a COELCE para receber pelo serviço. O agravante nesta história é que não se trata de pessoa, mas de uma empresa e que ela não faz uma cobrança própria, mas em nome do município de Novo Oriente a quem repassa o recurso depois de arrecadado. Estive no escritório da COELCE, em Novo Oriente, onde me informaram que a responsabilidade da cobrança era da Prefeitura e na Prefeitura me instruíram para procurar a COELCE a fim de regularizar o cadastro. Neste jogo de empurra já não sei mais a quem procurar, alguém mais espirituoso me diria: vá se queixar ao Bispo! Bem, e se eu for como deverei nominar o delito? Apropriação indébita? Espoliação? Ou roubo mesmo?

terça-feira, 23 de junho de 2009

Vida de caminhoeneiro

Vida de caminhoneiro Toda hora se compçlica O casamento é o primeiro Vítima dessa futrica: Nem ele vai só, onde vai Nem ela fica só, onde fica

segunda-feira, 22 de junho de 2009

O JEITO TUCANO... (Escrito em setembro/2008

O JEITO TUCANO DE FAZER POLÍTICA OU A MANEIRA SAFADA DE ADMINISTRAR A COISA PÚBLICA Recentemente uma pesquisa encomendada pelo PSDB de Novo Oriente revelou o que todo mundo já sabia: os tucanos estão perdendo mais eleitor por dia do que um macaco pula num mês. O projeto de PODER deles está fazendo água e muitos estão pulando fora, num agitado “salve-se quem puder”. Dentre aqueles que não acreditam mais nas mentiras e engodos dos Coelhos, está, majoritariamente, a juventude, que nasceu, cresceu e vivenciou estes 20 anos sob o jugo do Rodrigão e companhia. Pois foi exatamente na tentativa de melhorar os índices junto a este seguimento, que a mente maquiavélica e esquizofrênica do tucanato novorientense resolveu ressuscitar uma entidade que há muito desapareceu no resto do país: Uma tal de “juventude tucana”. Segunda feira, dia 24 de setembro, pretensos representantes do PSDB Jovem, estiveram na localidade de Lagoa dos Neres, quando, descaradamente, suspenderam as aulas que seriam ministradas no turno da noite, para usurparem os espaços do Colégio PÚBLICO, Luiz Canuto e as atenções dos alunos que foram transportados até ali por carros do transporte escolar e pagos com dinheiro do município. Adentraram às dependências do Colégio trajando uniformes caracterizados com a sigla e o símbolo do PSDB, onde, sem o menor constrangimento, proferiram discursos, tecendo loas ao desempenho de Rodrigão, Valdeci e Nenem e atacando com denuncias vazias e despudoradas a todos aqueles que não rezam na cartilha imoral do PSDB. Eles se diziam representantes da juventude, mas muitos deles apresentavam o semblante mais carcomido que cenoura roída por coelho (desculpem o trocadilho). Umas perguntas se fazem às pessoas que ainda têm capacidade de se indignar com a imoralidade e a desfaçatez desta corja que se apoderou cancerinamente de nosso município: a) O ministério Público vai representar contra esta indecência? b) Quem vai repor as custas do transporte utilizado indevidamente? c) Como fica a questão da suspensão das aulas? d) Quem autorizou o uso do colégio? e) Isto vai continuar acontecendo noutras localidades? Ainda é tempo de salvar nosso município. Câncer se cura extirpando o caroço pela raiz. Vamos dar um basta nesta doença que vem dia-a-dia carcomendo nossa economia, nossa sociedade, nossa esperança. Diga não ao “jeito tucano de administrar. “OPOSIÇÃO RESPONSÁVEL E CONSCIENTE”

domingo, 21 de junho de 2009

Cada Povo Tem o Governo Que Merece

“Cada Povo Tem o Governo que Merece”. Esta frase seria absolutamente verdadeira se os maus políticos não possuíssem uma das piores características das drogas, que é a de criar dependências. Estas dependências se verificam de forma geral e irrestrita, seja econômica, social e, com muito mais ênfase, intelectualmente. Muitos políticos são mestres em criar dificuldades para depois aparecerem como salvadores da pátria. Fala-se muito, ultimamente, em reforma política, em se criar mecanismos para melhorar o perfil de nossos representantes. Eu, com licença das boas almas do Congresso Nacional, não acredito. Não acredito porque entendo que o poder não é suicida, e qualquer iniciativa nesta direção significa o enfraquecimento da classe. Ninguém, conscientemente, seca a fonte da qual se sacia. Então, não tem jeito? -Pelo voto parece muito difícil, já que, sem querer ofender, nossa dependência pela droga exige cada vez mais droga para nos dá a falsa sensação de saciedade. Uma revolução social talvez fosse o caminho mais curto para apear essas sanguessugas do poder, mas os resultados seriam sempre catastróficos; nós conhecemos esta história e não devemos repeti-la. Em 1876, numa carta dirigida à princesa Isabel, que o substituía à época, dom Pedro II dizia: “Sem educação generalizada nunca haverá boas eleições; é preciso atender, o mais possível, a essa importantíssima consideração”. Passados 133 anos, o diagnostico de hoje não é diferente, mas certamente poderemos receitar novos remédios. Praticamente todos os políticos assumem a educação como prioridade em seus discursos de campanha e muitos deles depois de eleitos se preocupam mesmo em destinar mais verbas para o setor, também porque são obrigados constitucionalmente. A questão mais uma vez é: Não há nenhum interesse efetivo por parte de nossos “digníssimos representantes” em conscientizar as “massas”, sabem eles que o povo informado não os manteriam no poder, seriam definitivamente defenestrados.
Mas acho que a saída está na educação. Não na educação baseada nos currículos oficiais que promove e valida o jogo político em que estamos inseridos, mas, sobretudo, na capacidade de nossos educadores de inserirem nas suas práticas pedagógicas, o culto a articulação de idéias e a consciência crítica. Por exemplo, em vez de só preparar seus pupilos para fazerem bonito no ENEM e nos vestibulares da vida, fazer sentirem que de cada R$ 100,00 que eles gastam nas compras, mais ou menos R$ 40,00 vão para os cofres do governo em forma de impostos e que é com este dinheiro que são pagos os salários de nossos políticos, fora o que é desviado pelo ralo da corrupção destes mesmos políticos. Portanto somos nós que pagamos os seus salários e não o contrário como querem fazer ver. Se estão lá porque os elegemos e os mantemos pagando seus salários é a nós que eles devem satisfação, devemos ter esta consciência, inclusive a de negar reconduzi-los ao poder casso não correspondam as nossas expectativas

sábado, 20 de junho de 2009

“O Medo Venceu a Esperança” Meu povo de Novo Oriente, durante os três meses que antecederam as eleições de 2008, visitamos centenas de residências, ouvimos e fomos ouvidos por milhares de pessoas, fizemos, por assim dizer, um comício em cada casa. Como se fôssemos pregadores do evangelho, levamos a cada canto deste município nossas propostas para um eventual mandato na Câmara de Vereadores. Falamos da missão parlamentar, condenamos a compra de votos, enfim, fizemos o que os Tribunais Eleitorais recomendaram com tanta veemência nos meios de comunicação. . Não foi, contudo, suficiente para convencermos a todos. A maioria não entendeu ou não aceitou nossos argumentos. O medo venceu a esperança mais uma vez. A monetarização do pleito falou mais alto e muitos preferiram transformar seus votos em míseros reais, desde que recebidos imediatamente, abdicando assim de eleger um candidato comprometido com o progresso de Novo Oriente e o bem estar de sua gente. Não foi por falta de aviso, dissemos em nossas palestras que o candidato que compra votos e por extensão, consciências, não tem compromisso com ninguém e nem com nada, a não ser com seus próprios interesses. Dissemos que a captação ilícita de votos seja talvez a raiz mais profunda da corrupção de nossos políticos, já que de algum lugar o dinheiro tem que sair e, nada mais normal (para eles) do que venderem seu próprio voto para aprovarem contas irregulares, no caso de vereadores ou, cobrar propinas de empreiteiros, no caso de prefeitos. No entanto não pregamos no deserto, alguns apreenderam nossa mensagem, embora em número insuficiente para eleger-nos vereadores. A semente foi plantada. Restam-nos duas grandes esperanças: uma, que esta semente germine e se alastre por outras mentes e consciências; outra, que a justiça desenvolva mecanismos mais eficientes para fiscalizar e coibir estas práticas condenáveis e tão nocivas para nossa sociedade. Acrescento uma terceira: que os eleitos por quaisquer meios esqueçam um pouco seus interesses pessoais e se preocupem com nossa gente tão sofrida e desesperançada. Canuto