quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Deu no Diario do Nordeste

Investir na crise foi aposta correta e obteve retorno Várias empresas no Ceará arregaçaram as mangas e, mesmo em época de crise, conseguiram investirInvestimento em plena crise econômica global. Este foi o caminho de algumas empresas cearenses, quando o mercado se retraia. A aposta trouxe resultados positivos. Alguns exemplos vêm de setores como comunicação, cosméticos, habitação, transportes, óptico e têxtil. O estudante de publicidade e propaganda, Rodrigo Canuto, conseguiu formalizar sua empresa, a agência Kangasso, especializada em marketing de guerrilha, há cinco meses, Apesar do cenário recessivo no mercado, cujo ápice ocorreu entre setembro e outubro passados, ele saiu do “escritório em casa” para uma sala comercial. O negócio, que era gerido por ele e outro sócio, hoje conta com seis funcionários e tem metas de expansão do espaço físico e do quadro de pessoal. “Até o fim do ano, vamos reavaliar a situação da empresa. Precisamos, pelo menos, de mais três profissionais na criação até o início de 2010”, diz Canuto.Este desempenho, segundo ele, pegou carona no crescimento de seus clientes, mas também, na dificuldade de outros clientes que tentavam driblar a crise. “Algumas pequenas empresas estavam crescendo e queriam divulgar o serviço, enquanto outros queriam vender mais para reverter os efeitos da crise”, explica o empresário.O grupo Santana Textiles relembra que o período de crise causou uma retração da demanda no varejo de confecção. Segundo o diretor de marketing e vendas do grupo, Delfino Neto, a produção foi ajustada para que correspondesse com a queda de demanda, obrigando a empresa a adotar fortes medidas de redução de custos operacionais a fim de atenuar o impacto deste ajuste.Com isso, em 2009, diz ele, “a Santana Textiles consolidou a fábrica da Argentina, que está operando em sua capacidade máxima. E, ainda este ano, iniciou a produção de fios Open End em novo galpão da unidade Rondonópolis (MT), considerada a mais moderna fiação Open End do Brasil. Para 2010, será inaugurada uma planta industrial completamente nova, também em Mato Grosso, para a produção de fios convencionais de algodão destinados a malharias. Todos estes investimentos em fiação visam a atender ao crescimento do mercado de malharia no Brasil, principalmente na substituição de importações”. A Santana produz mais de oito milhões de metros de denim por mês em suas unidades (Brasil e Argentina). Além disso, espera produzir, até o fim de 2010, mais de 1.200 toneladas mensais de fios de algodão entre Open End e convencionais para o mercado de malharia. No total, mais de 2.500 colaboradores empregarão seus esforços para a concretização destes números.A diretora de marketing da Itamaraty, Luiziane Cavalcante, garante que do último trimestre de 2008 até o primeiro trimestre de 2009 não sentimos o impacto da crise, pelo contrário, o consumo foi crescente. A empresa investe na abertura de três novas lojas até o fim de 2009, sendo duas em Fortaleza e uma em Teresina.“Estaremos em pontos comerciais estratégicos que nos deixarão ainda mais próximos do nosso público”, diz a executiva. São, atualmente, 18 lojas e 280 funcionários. Este pessoal deve crescer em 10% com as novas unidades. Carol de Castro

Um comentário:

  1. Isso é uma prova de que, quem tem criatividade com certeza resiste as crises econômicas,passando a conviver normalmente dentro das suas limitações.Fico feliz em saber que o Rodrigo Canuto passo a passo está conseguindo ter sucesso com a sua empresa,eu disse fico feliz,pois não estou nem um pouco surpreso, pois conheço muito bem a sua capacidade e determinação para obtenção de sucesso em tudo aquilo a que se propõe a fazer.

    ResponderExcluir