quinta-feira, 25 de junho de 2009

Taxa de Iluminação Pública

Como você reagiria se contratasse uma pessoa para capinar seu jardim e no final do dia esta pessoa lhe apresentasse uma conta incluindo também a limpeza do pomar? Claro que você não gostaria, pois não encomendara tal serviço. E o que dizer se ao verificar o pomar o mato continuar lá, o serviço não tiver sido executado? Bem, aí é estelionato, caso de polícia mesmo... Pois é mais ou menos isto que está acontecendo comigo em relação à contratada COELCE. Simplesmente ela está me cobrando uma tal “taxa de iluminação pública” que eu não pedi nem ela forneceu. Para quem não sabe eu moro num sítio onde a iluminação pública existente é a do sol, durante o dia e a da lua, quando ela resolve dar o ar de sua graça durante a noite e não me consta que Deus haja encarregado a COELCE para receber pelo serviço. O agravante nesta história é que não se trata de pessoa, mas de uma empresa e que ela não faz uma cobrança própria, mas em nome do município de Novo Oriente a quem repassa o recurso depois de arrecadado. Estive no escritório da COELCE, em Novo Oriente, onde me informaram que a responsabilidade da cobrança era da Prefeitura e na Prefeitura me instruíram para procurar a COELCE a fim de regularizar o cadastro. Neste jogo de empurra já não sei mais a quem procurar, alguém mais espirituoso me diria: vá se queixar ao Bispo! Bem, e se eu for como deverei nominar o delito? Apropriação indébita? Espoliação? Ou roubo mesmo?

Um comentário:

  1. Pai, esse texto tá muito bom !
    Ri muito aqui, embora seja um assunto sério.
    Justiça neles pai!!

    ResponderExcluir