sexta-feira, 3 de julho de 2009

Deu no Lustosa da Costa

Guerra a Lula O presidente Lula acusou de golpe a campanha da mídia e da oposição contra a permanência de José Sarney na presidência do Senado e que tem o objetivo de atingi-lo e a seu projeto sucessório. O que os meios de comunicação querem é tisnar a imagem do PMDB de Sarney, ligado ao governo e simpático à candidatura Dilma Rousseff à presidência e mostrar que o PMDB de Michel Temer e Jarbas Vasconcelos, ligado ao governador José Serra, é o partido dos homens sérios, dos puritanos. Derrotados A campanha tem voz mais estridente na boca dos senadores, estrepitosamente derrotados no último pleito e que não têm qualquer possibilidade de reeleição. A maioria deles também não escaparia a uma investigação rigorosa sobre seus hábitos políticos. Não da mídia que, esta por exemplo, esconde, sonega aos leitores os escândalos com dinheiro público, ocorridos na primeira secretaria do Senado, porque ocupada por titular do PFL, da oposição. Da mesma maneira que nada registra das denúncias contra tucanos. Puritanos Os puritanos do Senado, pelo pouco que a imprensa há publicado, comem, comiam na mesma gamela dos outros. Eram, são apenas poupados pela mídia que só aponta pecados em parlamentares do PT e do PMDB, ligados ao governo. Primeira secretaria Repito: por que os senadores não investigam os pecados cometidos na primeira secretaria da casa nos últimos anos por membros do PFL? Eles estão previamente isentos de culpa? Porque a mídia não quer acusar ninguém da oposição. No tapetão Os senadores elegem presidente da Casa, colega que respeitam e em quem confiam e, semanas depois, com orquestração da mídia, iniciam campanha para desmoralizá-lo e apeá-lo do posto. Querem que a Casa seja presidida por um tucano, mesmo sem votos? Para fazer o que em benefício deles? Vícios culturais A mídia brasileira abre manchetes e escândalos para vícios culturais, garantindo-se a rendosa defesa dos grandes golpes aplicados contra os cofres públicos. Suscita mais indignação nos leitores saber que a filha de FHC recebia sete mil reais, por mês, durante seis anos, do Senado, sem ir lá, que o fato de a empresa Camargo Correia haver construído, por bilhões, aeroporto, vizinho à fazenda que o ex-presidente, em conluio com o sócio Sérgio Mota, mantinha e que era garantida por forças do Exército, como símbolo da pátria. Banqueiro generoso Os empréstimos que o ex-diretor-geral do Senado, Agaciel Maia, fazia aos pais da pátria, dispensavam pagamento posterior? Não eram obrigados à quitação? Tanto em dólar quanto em real? --------------------------------------------------------------------------------

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